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Caos em Verstand

Aviso: Esse texto contém conteúdo referente a suicídio, e pode gerar desconforto.

O pobre ferreiro trabalhava, de forma incessante, em uma arma que ainda tomava forma. Suas lágrimas escorriam pelo rosto até pingar no metal em brasa, evaporando na mesma hora.

A sua cidade natal, a cidade que ele tanto ama, estava sendo invadida nesse exato momento e ele nada podia fazer para impedir. Não tinha treino, era fraco. Lembrou de tudo que viveu lá, as coisas boas e ruins. As lágrimas escorriam de seus olhos como cachoeiras, respirava ofegante, mergulhado em pensamentos. Ele foi pouco a pouco preenchido pela melancolia. E em um ato desesperado, pegou o metal em brasa e o golpeou contra seu próprio peito.

Sentiu dor. Sentiu o metal ardente derreter todos os seus órgãos até sair pelo outro lado. Sentiu calor, o sangue escorreu por toda parte. E finalmente, ficou frio. O corpo começou a cair e de repente estava estirado no chão.



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